6.3.07

Flags of Our Fathers



Hoje assisti o filme do Clint Eastwood. Não foi o que ganhou o Oscar porque este, infelizmente, ainda não chegou por aqui. O cara dá um show. Poxa, quando eu crescer, quero ser igual a ele - ao invez de insistir fazendo papéis que já não lhe caem bem, tomou um novo rumo, dirigir os filmes que ele gostaria de ter feito.
O filme fala da batalha de Iwo Jima, aquela que nem chegou a ficar famosa como a bomba de Hiroshima, ou a grande Dia D. Mas foi sangrenta, e mostrou que os EUA subestimam não só outros países, mas sua própria força militar. Mesmo com atores famosos, o melhor do filme ainda é o roteiro, as imagens, as transições de cena e tempo. Dos campos sangrentos da pequena ilha de Iwo Jima, somos jogados, e pegos de surpresa, em um estádio de baseball lotado. São bombas? Ou seriam fogos de artifício? Todo o enredo gira em torno dos militares que levantaram a bandeira encima da montanha em Iwo Jima: a foto, que circulou por todo país, levantou ânimos e serviu para manter a população, já descrente da guerra, disposta a esvaziar os bolsos e aguentar um pouco mais. Sem entregar a história do filme, no finalzinho, o personagem principal discorre sobre o verdadeiro motivo que leva militares a continuar lutando (tá bem aí embaixo). Poxa, ele disse que foi tudo por amizade. Por causa do seu "buddy". Isso sim é amizade. Enquanto nos dias de hoje você sofre tentando achar alguém que compre uma aspirina para você, os militares de antigamente morriam uns pelos outros. Se valeu a pena ou não, só eles sabem, mas de cara, tenho a impressão que sim. A gente só pode aprender a se entregar quando aprende que sozinhos, não podemos ser nem metade do que queremos. Só pensando... e pensando...


"I finally came to the conclusion that he maybe he was right maybe there are no such things as heroes maybe there are just people like my dad, I finally came to understand why they were so uncomfortable being called heroes. Heroes are something we create, something we need. It's a way for us to understand what is almost incomprehensible, how people could sacrifice so much for us, but for my dad and these men the risks they took, the wounds they suffered, they did that for their buddies, they may have fought for there country but they died for there friends. For the man in front for the man beside him, and if we wish to truly honor these men we should remember them the way they really were the way my dad remembered them..."