28.6.07

Não se afobe não, que nada é pra já...

Quando eu era pequena, a gente viajava muito de carro. Acordava de madrugada, se enfiava no banco de trás carregando uma caixa de fitas e dormia ouvindo Xuxa e afins até chegar ao nosso destino. De vez em quando, entre um cochilo e outro, a voz que enchia nossos ouvidos não era a de ninguém conhecido. Hoje, eu sei que amo Chico Buarque, Milton Nascimento, Elis Regina e um montão de outros nomes por isso - por que entre um cochilo e outro, a Xuxa parava de gritar e dava espaço para a simplicidade e beleza dessas vozes que ficarão comigo pra sempre.

P.S.: Sabe aquela entrevista que eu disse que tinha sido legal? Pois é... não vai ser publicada. O editor que ia publica-la achou que "não era o tipo de material para os leitores dele". Isso... não, nem estou chateada. Achei super legal a sinceridade dele. Achei simpático ele me dizer isso. Mas, no fundo, meu orgulho ficou um tikim abalado. Aquela coisa de "parir" uma matéria que você achou legal, que você achou interessante, e ela ser recusada dói um pouquinho. Mas passa. Passa. Passou!